Sobre a Academia Paranaense de Letras Jurídicas

A Academia Paranaense de Letras Jurídicas (APLJ) foi fundada em 4 de novembro de 1998 por iniciativa do desembargador Henrique Chesneau Lenz César, cujo entusiasmo foi compartilhado pelos primeiros apoiadores – o advogado João Casillo, que foi o primeiro presidente da casa, e o juiz Albino de Brito Freire.

A APLJ é uma associação civil, sem fins lucrativos, constituída por bacharéis em Direito de notável saber jurídico e reputação ilibada. Sua finalidade essencial é o estudo e a discussão do Direito em seus aspectos de projeção, ou seja, a lei, a doutrina e a jurisprudência, abrangendo todos os seus ramos com a publicação de artigos e livros, com a promoção de debates e eventos de estímulo ao aprimoramento do sistema positivo. A instituição chama para si também o dever de exercer a crítica das decisões judiciárias e administrativas, a salvo do temor reverencial, sempre que caracterizarem violação ao espírito e ao corpo da Constituição e demais leis do país.

Compõem a academia 40 membros efetivos e sempiternos, eleitos a partir de um colegiado constituído por integrantes da instituição. Cada cadeira homenageia um patrono. Os patronos são intelectuais destacados em diversos campos do saber, em especial o Direito.

Uma academia – nas palavras de Machado de Assis – tem de ser integrada por literatos, personalidades e jovens. A composição da Academia Paranaense de Letras Jurídicas abarca essas três categorias, ao passo que nossos acadêmicos são, reconhecidamente, nomes destacados na sociedade, reconhecidos pela atuação profissional e pelo desvelar das letras jurídicas. São, portanto, grandes personalidades do Paraná. Além disso, cotidianamente se mostram uma juventude que se revela no entusiasmo com que labutam para o exercício do bom Direito e para a construção de uma sociedade menos desigual, demonstrando uma alegria que é facilmente transmitida àqueles que compartilham de igual desejo e ideário.

“Jovens são aqueles que trazem alegria”, eis o paradigma de juventude empregado pelo maior escritor romântico e preceptor do realismo em nossa pátria, o “Bruxo do Cosme Velho”, epíteto com o qual Carlos Drummond de Andrade referenciou com amor o criador de uma grandiosa literatura a que classificamos como machadiana.