Nasceu em Curitiba, Paraná, em 30 de abril de 1910. Filho de Dario Persiano de Castro Vellozo e Escolástica Moraes de Castro Vellozo. Casou-se com Lúcia Luiza Gradowski Vellozo em primeiras núpcias e com Tereza Gomes Vellozo, em segundas núpcias. Do primeiro casamento teve uma filha: Stela Maris Vellozo de Almeida. Ginasiano pelo Colégio Paranaense. Bacharel em Direito pela Universidade Federal do Paraná, em 1932. Nela, tornou-se Professor Catedrático da cadeira de Direito Judiciário Penal em 27.05.1953, quando lhe foi outorgado o título de doutor. Sua tese de cátedra versava sobre limitações à soberania do júri. No exercício da docência era exemplar e obstinado no cumprimento dos princípios clássicos atribuídos a Ulpiano (170-228) e que desde o início do curso transmitia: Juris Praecepta Sunt haec: Honeste Vivere, Alterum Non Laedere, Suum Cuique Tribuere. Promotor Público das comarcas de Jataizinho, Tomazina e Palmeira, e subprocurador Geral da Justiça. Em 28.09.1966 foi nomeado Desembargador do Tribunal de Justiça do Estado do Paraná, pelo Governador Paulo Cruz Pimentel, órgão no qual exerceu os cargos de 2º Vice-presidente (1973-1974) e 1º Vice-presidente em 1974, além de Corregedor-geral (1975-1976). Sobre o seu exercício da jurisdição, escreveu o acadêmico René Ariel Dotti: “Em sua judicatura criminal Athos Vellozo se destacou entre seus pares pelo fiel e intimorato cumprimento da Constituição e dos princípios inerentes ao devido processo legal”. (Athos Moraes de Castro Vellozo: um mosqueteiro a serviço da boa Justiça). Também foi Presidente da Ordem dos Advogados, Seção do Paraná. Ingressou no Instituto dos Advogados em 1948 e dele foi presidente por três mandatos. Foi nomeado Cidadão Honorário de Tomazina e Mandaguari. Faleceu em 10 de dezembro de 1991.