Nasceu na Itália em 26 de março de 1892. Filho de Fernando de Maio e Archangela U. de Maio. Pai de Erasto de Maio. Formou-se pela Universidade Federal do Paraná em 19 de dezembro de 1935. Criminalista, defendeu grandes causas como a do “Turco” na antológica “Guerra do Pente”, uma revolta de massa, com direito a toda sorte de desordem que teve como epicentro a Praça Tiradentes, em Curitiba, e que demandou intervenção policial pesada, incluindo tanques do exército, para ser estancada. Tudo a pretexto de punir o comerciante árabe da Praça Tiradentes que se negara a entregar a um cliente nota fiscal válida para promoção “Seu talão vale um milhão” realizada pela Secretaria Estadual da Fazenda. Com René Dotti como auxiliar, conseguiu tirar o comerciante da cadeia sob fiança. Em 1946 foi membro da Diretoria do Instituto Paranaense de Cegos. Em 11 de abril de 1939 foi eleito membro da Comissão de Assistência Judiciária da OAB-PR para o período de 1939/1941. Em 20 de janeiro de 1955 foi eleito membro do Conselho Seccional da OAB-PR para a gestão 1955/1957. Em 14 de abril de 1955 foi eleito membro da Comissão de Sindicância da seccional da Ordem. Autor de diversas obras, dentre as quais destacam-se “O poder da mulher e a delinquência”, de 1959; “A tragédia de Santa Maria”; e “O crime da loteria”.